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Mostrando postagens de maio, 2015

O outro pode ficar, mas ele sempre terá o direito de ir

Eu confesso que demorei algum tempo para entender a tal história de que é preciso dar liberdade a quem amamos. Muito tempo mesmo. “Ora, se eu amo quero comigo e fim. Por que vou dizer para a pessoa que ela pode ir quando quiser? Por que correr o risco dela acabar querendo isso mesmo e se mandar de vez? É loucura...” Era exatamente assim que eu pensava. Mas as coisas acontecem, a gente amadurece e aprende. E foi então que pude perceber que loucura mesmo é querer prender alguém a você. Muita gente até força a presença de outra pessoa na relação, mas acredite, jamais haverá amor, respeito e paz interi o r. (Imagem da internet) A sensação de ver o outro abandonar o barco do relacionamento é, inquestionavelmente, dolorosa. Seja qual for o relacionamento. Amigos que viviam grudados muitas vezes se afastam. Namoros chegam ao fim. Casamentos são desfeitos. Filhos se desfazem das asas dos pais para voar por conta própria. Basta parar e observar para nos darmos conta que, lit

A minha melhor liberdade

Gostei como nunca tinha gostado, me entreguei como nunca tinha me entregado. O término não pôs fim no meu sentimento e achei que esse fim não chegaria tão cedo. Não fugi. Fui aprendendo a viver sem você e a conviver com um sentimento inacabado que em mim fez morada.                                                           (Imagem da internet)                                               Mas a vida, como de costume, me pregou uma peça. Eu tinha me enganado. Bastou te ver para perceber que o sentimento já tinha arrumado a mala e partido para bem longe da tal morada.Tinha deixado a casa vazia e totalmente arrumada. Tudo no seu devido lugar. Tudo na mais perfeita ordem. E o danado foi sem nem me avisar. E pude então, finalmente, sentir-me livre para não desperdiçar nenhuma chance de felicidade. Finalmente pude perceber que não tinha mais um pé no passado, porque agora, definitivamente, os meus dois pés estavam atracados no presente. Sem medo. Sem preocupação. Sem lembrança

Eu não caibo nesse padrão

Nossa geração foi e continua a ser invadida por uma onda de corpos sarados. Nas redes sociais jorram fotos seguidas de legendas do tipo “no pain, no gain”, “esse é o meu estilo de vida, não gosta? Respeite!”. Já cheguei até a ver uma frase que achei absurda dizendo “quer tirar a canga nesse verão? Malhe! Faça agachamento!”. É o novo padrão de beleza. Mulher agora tem que ter coxa torneada e bumbum empinado, e para o homem é imprescindível  os famosos seis gominhos na barriga. É legal. É bonito. E sim, respeito. Mas complicado é quando você não se encaixa em tal padrão. É difícil se manter desprovida de coxas torneadas e bumbum grande e durinho sem precisar ouvir das pessoas constantemente que é preciso entrar na academia pois nem demoraria para “pegar corpo”. As pessoas exigem que você seja aquilo que elas querem, e pouco importa se você está ou não feliz. Eu clamo pelo meu direito de me manter naturalmente magra, sem músculos que me torneiem e que fariam de mim uma verdad

Intimidade não se limita ao corpo

Sexo casual é uma delícia e jamais ousaria em dizer que os adeptos apenas desse tipo da busca pelo prazer estão errados. Ora, somos seres livres para buscar a felicidade da forma que bem entendermos. E, realmente, despir-se e entregar-se a alguém em um só instante é realmente prazeroso. Trocar pela primeira e única vez delírios, loucuras e prazeres é algo instigante. (Imagem da internet) Mas, muitas vezes, nada substitui a intimidade, o sentimento, a mistura do prazer com o olhar apaixonado. Delícia é tirar a roupa da mesma pessoa várias vezes sentindo sempre uma sensação diferente, como se fosse a primeira vez. Porque sempre tem algo a mais, sempre da para se surpreender e se admirar com quem amamos. Delícia é despir e ser despido até a alma. Delícia é quando depois do corpo a corpo, de sentir o calor do outro, do prazer, dos olhares loucos de vontade, dos sussurros, gemidos e loucuras, saber que pode  ficar lado a lado e sentir que não acabou ali. Que depois que o sex

Amizade é ouro que a gente traz no peito

Uma vez li uma frase que dizia “o ser humano não é confiável, o cada um por si ainda é válido”. Fico pensando que o indivíduo que proferiu tal frase nunca foi amado e jamais teve uma amizade verdadeira. E eu lamento profundamente por ele e por todas as pessoas que concordarem com tal citação. Sabe por quê? Porque tem gente que ainda vale a pena, sim! Existem pessoas que carregam em si o encaixe perfeito que nossa alma precisa. Existe amizade que te faz ser forte o suficiente para acreditar que pode enfrentar o mundo. E pode. Porque tem amigo que se torna o super-herói em sua vida e faz você tirar força de onde nem sabia que existia. Tem amigo que vira vidente e sabe quando algo está errado, mesmo que você não abra a boca para dizer nada. Tem amigo que vira palhaço só para te arrancar um sorriso e deixar as coisas um pouco mais coloridas quando parece que o mundo resolveu ficar preto e branco para você. Tem amigo que vira psicólogo mesmo sendo formado em contabilidade (ou qualquer

Carta para o meu ex amor

Uma vez me disseram que em passado não se mexe, remexe ou cutuca. Que passado tem que ficar, literalmente, no passado para que possa existir, de fato, um presente. Eu concordo. Mas vez em quando eu gosto de visitar algumas partes do meu passado, mesmo que rapidamente, só para que eu lembre de algumas lições, sensações, momentos, pessoas. Mas calma, eu disse algumas partes, pois entendo perfeitamente que há coisas que não merecem minha visita. Mas voltando a parte que interessa, hoje eu resolvi visitar uma pessoa em especial. O meu ex-amor.  E resolvi deixa-lo uma carta,com o seguinte conteúdo: “Querido ex-amor, primeiramente quero pedi-lo para ler esta carta ouvindo “Quando bate aquela saudade” de Rubel, pois estou ouvindo-a agora e sei que ela te fará entender melhor cada palavra escrita aqui. Sabe como é, tenho minhas manias meio loucas. (Imagem da internet)  Mas então... Como está? Espero que bem. Ainda com aquela alergia terrível? Espero também que não ande esquece

Estamos desaprendendo a olhar o outro.

Já ouvi dizer por ai que existem coisas as quais a gente não desaprende nunca. Andar de bicicleta é um exemplo. Desde pequena me avisaram que se aprendi e andei apenas uma vez, nunca mais eu iria esquecer. E não é que é verdade? Depois de anos fiz o teste, e sim, continuei sabendo muito bem dominar aquele treco que nunca tive muita intimidade. Com inúmeras outras coisas por ai acontece o mesmo, isso é fato. Mas existe algo que nós, seres humanos, estamos desaprendendo cada vez mais. A arte de olhar para o outro. Não, não estou falando de cobiçar, olhar com desejo, paquerar, desejar, sentir-se instigado e atraído. Isso é algo que também pode ser incluso naquelas “inúmeras outras coisas” que a gente, realmente, não esquece como se faz (risos). Estou falando, meu caro, é do olhar com pudor, carinho, respeito.                                                                    (Imagem da internet) A empatia está perdendo lugar para o egoísmo. A solidariedade emocional está sen

"O que seria do amarelo se todos gostassem do azul?"

Outro dia eu ouvi uma conversa entre amigos em um bar e não pude deixar de prestar muita atenção no assunto, que era , adivinha? mulher! Um disse com um entusiasmo danado: "sou louco por uma gordinha, não sei porque mulher tem paranoia de emagrecer". Já o outro, discordando do amigo, disse que uma magrinha tem o seu charme e encanto, tornando-a irresistível. O outro que completava a roda dos amigos e sempre mais empolgado, disse passando a mão na cabeça -como quem estava lem brando ou imaginando algo- que babava por uma mulher sarada. E todos riram, concordando em uma única coisa :mulher é demais, meu brother. Agora aqui, escrevendo, lembro-me do Gustavo que ama uma loira, e do Rafael que não troca uma ruiva por nenhuma outra e do Lucas, que não resiste à uma morena de jeito nenhum. Já o Fábio vê na baixinha um charme enlouquecedor, enquanto o Fernando sempre preferiu mulheres mais altas. Ah, lembrei também que o Pedro, Marcos e Caio me disseram que nunca reparar